sábado, 12 de junho de 2010

Conclusão ao Dia dos Namorados

 Depois de uma semana de trapos sobre o valentine, chegou o 'grande dia'. Quem namorava - e não terminou - ficou só na espera da especial data de encontro, alguns solteiros arrumaram alguém pra garantir a lembrancinha, já outros preferiram continuar no mesmo estado civil.
 Mas a real impotância é curtir a alegria de um dia tão significativo para o comércio brasileiro. Afinal, o que seria dos shoppings e das feirinhas com um dia comercial a menos, não é verdade?
 Hoje é o dia de perdoar os chifres, os escândalos e humilhações públicas, as brigas físicas e verbais, a má vontade do outro em estar com você, pois preferiria assistir aos jogos da copa; e também - em alguns casos - perdoar o transtorno de receber um presente fuleiro comprado na última hora, na lojinha mais barata do bairro. Deveria ser o dia do perdão.
 É interessante sair às ruas e encontrar um carro de som a cada meio quilômetro, ver garotas e garotos ganhando os seus devidos bouquets, restaurantes lotados de homenagens, sempre decorados com centenas de corações e florzinhas. Este sem dúvida é um dia memorável e controverso, servindo tanto para rir de alegrias momentâneas, e também chorar por não ter ninguém pra bajular e te fazer um carinho; sejamos honestos.
 Analisando este dia como um ponto de escape, veremos que vale muito a pena comemorar. Eu fui testemunha, e por vezes a causa, de diversos namoros destruídos, e por isso não acho nada mais justo que se ter um dia para aproveitar o lado bom da relação, caso ele exista. Muita gente no orkut e nos diversos sites de relacionamento postam estar muito felizes por serem solteiros assumidos, se bem que é muito mais fácil dizer isso do que assumir que está sozinho e inconsolado.
 Muito se falou sobre namoro durante toda essa semana; restando apenas uma breve conclusão:

 "Namorar é como plantar uma árvore com duas sementes distintas, germinadas no amor e na fúria;  florescendo e então dando frutos, que amadurecem com o tempo. Algumas morrem antes da hora, outras simplesmente apodrecem ou são destruídas por efeitos externos. Poucas delas tem a razão precisa para saber que nada é para sempre, podendo assim desfrutar de belas e aromáticas flores; até que alguém apaixonado as arranque da árvore, para presentear a quem ama."
(Sérgio Bitencourt)

Feliz Dia dos Namorados

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