domingo, 13 de junho de 2010

12/06 - O FIM

 Aqueles que pensam que eu passei o valentine's day em casa, editando alguns trapos, se enganaram. Como o ditado manda, o noite é dos solteiros; e aproveitando o incentivo do dia, fomos eu e alguns amigos ao shopping, com o objetivo de pegar um cineminha e escapar do tédio de ver tanta gente junta e nós não. Talvez uma atitude animasse o péssimo dia.
 Todos os seres humanos têm dentro da sua cabeça uma vozinha, bem semelhante a sua própria voz, que as vezes se manifesta, dando conselhos sobre algumas coisas. Se você nunca ouviu a sua intuição, saiba que ela existe, e que você é estupido o suficiente para não conseguir ouvi-la!
 Ela resolveu falar comigo ontem, e disse: "Sérgio; se eu fosse você ficaria em casa e acabaria de zerar o Devil May Cry 3 no nível Hard. Você já está atrasado, e vai acabar passando raiva."
 Mas pra que ouvir a intuição, quando sua mente está animada a fazer qualquer porcaria, não é mesmo? Eu fui, e ao trancar as três portas da minha casa, foi dado início ao FIM da minha semana.

 Ao sair percebi que tinha esquecido o cartão da Planet Sport, mas não tive o ânimo de voltar pra pegar. No caminho de três quarteirões até o ponto de ônibus, agasalhado com a minha enorme blusa de frio, meu corpo começou a formigar de tanto calor. Chegando ao ponto, passavam-se todos os ônibus da face da Terra, exceto o meu; curioso não? Depois de longos cinquenta e quatro minutos, lá estava ele; pronto à me conduzir para uma raiva ainda pior que todas essas.
 Pensei tanto nas possibilidades de melhorar tudo aquilo que a viagem passou num segundo, e chegando ao bairro vizinho, encontrei meus amigos; eles entraram no mesmo ônibus que eu estava para então seguirmos para o destino final. O trajeto foi regado a muita conversa fiada, idéia fraca, falta de respeito, gritaria, encheção de saco e purrinhação; inclusive um comentário bastante interresante, que será assunto de um próximo trapo, em breve.
 Desembarcando no shopping, depois de um engarrafamento desgraçado, fui obrigado a ouvir um ataque de meninas viciadas em acarajé, mas isso não vem ao caso. Fomos direto ao cinema comprar ingressos e enfrentar todo aquele procedimento padrão; mas o problema era justamente esse. Afinal, quem iria no cinema no dia dos namorados? Todos os filmes, todas as sessões, todos os ingressos; esgotados. Filas enormes para todos os filmes, sem nenhuma excessão.
 Sem cinema pra curtir, a diversão se limita. Mas no meio de muita discussão, alguém teve a boa idéia de andar pelo shopping, claro. "Vamos para a praça de alimentação!" Chegando lá; pessoas sim, mesas não. Senhoras gordas e caras solteiros sozinhos, encalhados, ocupando mesas de quatro lugares, com a mesma cara de c# de sempre. Nem por isso ficamos sem nos assentar.
 Arrumamos uma mesa com restos de porção, e com algum esforço coube todo mundo. Mas quando o azar tira o dia pra te perturbar, não adianta pensar que de alguma forma você escapou dele. Bastou eu buscar alguma coisa pra comer, pra descobrir que a galerinha da minha mesa andou roubando cadeiras alheias, e que isso quase nos rendeu confusão. O pior é ainda ter que comer ouvindo provocação da favela ao lado, além da chatice de pessoas da minha própria mesa.

 Comentários inúteis, assuntos desnecessários, idéias cada vez mais erradas vindas das mesmas bocas, é triste ver como existem pessoas que dificilmente mudarão suas vidas, pelo simples fato de serem burras. O shopping continuava cheio, minha enorme blusa de frio continuava pendurada na minha cintura, me dando um visual patético. A paciência foi se esgotando, o grupo se espalhando, e então tive algum momento de paz; quando um amigo me fez lembrar que em um dos melhores passeios no shopping da minha vida, eu estava sozinho, cheio da grana, curtindo um filme bacana; tão bom que até rimou. No final de tudo isso recebi uma boa carona. Afinal, nada mais justo que voltar pra casa de carro, depois de um passeio tão agressivo e desconcertante.


 Existem pessoas que salvam o nosso dia, ou a nossa noite; elas estavam lá, e elas sabem quem são. Talvez a raiva e toda a purrinhação de ontem seja um castigo pelas verdades que eu postei durante a semana, mas eu duvido. O dia foi numa totalidade satisfatório, afinal nada de ruim acontece sem que haja um crescimento por trás disso. As vezes eu preciso pagar pra ver, sair às ruas testar minha paciência, descobrir quem vai de fato compensar minha raiva, me decepcionar mais uma vez pelos mesmos motivos; estampar no rosto um belo sorriso, por saber que sou superior a tudo isso.
 E para fechar a noite, meu óculos foi destruido em três pedaços! Haja paciência...

7 comentários:

  1. ahah
    graças a Deus nao tem o meu pao de queijo
    so o acaraje da mika

    contudo o final da noite foi o melhor
    ''desfiando a morte''

    rsrsrs

    ResponderExcluir
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  3. eu nao fui a unica loca nao ta ?!pior foi o pao de queijo'.
    "uma noite muito loca ."

    ResponderExcluir
  4. Q isso hein, e nem chama a gente pra ir tbm ne Sergio, deixa vc quando eu for para Ermida...

    Mto bom cara. Saudades de tu!!

    ResponderExcluir
  5. acredite .. esse não o tipo de passeio no qual eu convidaria alguém. Passei mta raiva!!

    ResponderExcluir
  6. hahahahahhaha Sergio tem uma coisa errada, nos não ''roubamos' nenhuma cadeira do shopping, pois pegamos apenas emprestado, e nem tiramos as cadeiras de dentro do shopping, mto menos da favela ao lado!

    ResponderExcluir
  7. kkkkkkkkkk Noitee chataa d++ gastei dinheiro atoa... Eh noiis amigo

    ResponderExcluir