segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Rindo da Desgraça

 Calor infernal, estresse, obrigações chatas, impaciencia e todos derivados do péssimo humor. Particularmente, nunca um final de ano foi tão desestimulante como esse. Ainda assim tenho encontrado motivos para rir um pouco.
 Seria perda de tempo comentar sobre o forno humano que se formou na cidade, o calor é tão excessivo que estamos ficando sem alternativas para dar uma refrescada; e todo mundo sabe que a Terra está virando um sorvete na boca do sol.
 Na verdade cansei de vomitar minha indignação aqui no TRAPO, por isso me tornei parte de um processo revolucionário: estou rindo de tudo e todos. Afinal, não haverá dia nesse mundo em que alguém não reclame de alguma coisa.

 O que dizer então quando mendigos bêbados enfeitam as praças dançando como se ninguém os estivesse vendo? Eu afirmo que nenhuma loucura é justificável, pois sendo assim não seria loucura, de fato, mas sim um ato insinuante em função de causas justas. Todos nós temos aquela forma de expresão, nem sempre original mas que sempre procura chamar a atenção dos passantes. Me pergunto então como seria a sociedade sem o bizarro. Ela não teria mais o que criticar; porém seria apenas uma questão de tempo para que um novo alvo fosse estabelecido e atacado com cães ferozes e pedras lascadas.
 Estamos em constante conflito com aquilo que nos incomoda - direta ou indiretamente. Somos bons e tentemos mudar o pensamento de alguns para uma melhor aceitação, mas infelizmente algumas pessoas só acreditam no que julgam justo e de acordo com a sua nova religião. Em situações como essas, dentre outras, - tais como bancar o fodinha através do nulo veneno da internet - conversar não é a melhor opção, mas isso não quer dizer que você deva convencer ninguém no braço - não quero ver sangue em função do meu comentário. Mas o lance é bem mais simples do que parece: ignore; e sorria sempre. Um dia eles crescem e aprendem. O livro mais vendido no mundo nos ensina a não dar nossa palavra aos tolos - Pr 23:9.
 Somos diferentes e nada nos torna idênticos a ninguém - mas se quisermos tentar, que mal há nisso? Portanto qual é o problema de se fazer um cosplay? É chocante demais? Qual é a maldita implicância contra o diferente, ou contra a garota que se destaca por se vestir de forma excêntrica? Onde mora a por#@ da liberdade tão pregada em todo lugar? Talvez eu possua certos preconceitos, mas afinal, sou feito de pensamentos mutáveis, como você. Algo pode simplesmente não me satisfazer como o esperado e por mais que ainda existam aquelas garotas que usam flores na cabeça, camisetas de escola, calças coloridas e rasteinhas, - tudo junto e ao mesmo tempo - não sou obrigado a gostar, mas devo respeitar o jeitinho dela de se exibir, não é mesmo? Sei que tentar convence-la do contrário só me trará problemas.
 O mundo está de pernas pro ar e anda cada vez mais sem sentido. Solução? Beba um generoso gole do seu esquecimento e durma um pouco. Acorde suado pelo contínuo calor e sinta-se ainda pior por saber que seu dia está começando da forma mais tensa possível. Existe um limite de cansaço que alcança níveis inimagináveis, mas diferente do cansaço físico, estamos contaminados pelo mental, num mundo falso-moralista onde tudo é errado, anti-ético ou fora dos padronizados valores de família, amigos e religião.

 É rir pra não se matar!


Cuidado! Ler o TRAPO pode ser...
uma armadilha de Satanás. ♪♫

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