domingo, 19 de dezembro de 2010

Burrice Afetiva Opcional III


 O burrice dá as caras novamente! Novas e verdadeiras histórias - bizarras! - de gente que, infelizmente, não toma vergonha na cara; e não tem a decência de arrumar um companheiro(a) que valha a pena o risco. Mas o próprio ditado defende que "é errando que se aprende". Se eles pelo menos aprendessem...
 Foi um aquecimento interessante desde os últimos exemplos. Não precisei procurar e muito menos me esforçar para conseguir as informações que preencherão a terceira edição. Apesar de bastante crítico, meu objetivo é fazer com que qualquer pessoa que pare suas tarefas para ler o blog possa não apenas rir das frustaões alheias, mas também realizar sua auto-análise. Afinal, amanhã você poderá ser o bobinho apaixonado, e minha próxima vítima aqui!



Caso 10 - Perdeu playson, passa o msn!
 Vamos começar com um casal de amigos meus dando uma super aula de "como destruir seu namoro através da invasão de privacidade". A matricula é gratuita, basta trazer seu acompanhante e fazer exatamente o que o nosso casal referência fez - namoro de criança é isso aí!
 Eles eram amigos inseparáveis, mas como todo caso de amigo feio da garota bonita, ele era afim dela.
Ela, por sua vez, se dizia indecisa - para não dizer que não gostava muito da aparência do moleque.
 Não muito tempo depois a insistência triunfou e a garota cedeu, iniciando rapidamente um namoro.
 O jogo virou: agora ela que é a apaixonada. Quanto a ele? Gosta dela, mas... tem lá seus segredinhos, sabe como é? Ex-namorada enchendo, ficante biscatinha querendo... motivos suficientes para a tão sonhada namorada dele ficar furiosa ao ver mensagens carinhosas - das outras - no telefone dele. Arrumou então um escarcéu maldito por causa de simplórias mensagens e o ignorou durante algumas horas.
 Dica? Eu tenho uma: a confiança constrói, a desconfiança faz o contrário com ainda mais êxito. Mas eles preferiram dar uma segunda chance e tomar a atitude mais ingênua do mundo quando se desconfia de alguém: compartihar senhas da internet um com o outro. Agora ele usa os acesos dela e ela os dele. Parece valido, mas é um exemplo grande de desconfiança para um só romance. Isso não existe!
 Meu comentário sobre o assunto é simples: existe um valor pessoal que vai além do seu relacionamento com qualquer pessoa, seu nome é privacidade. Nem mesmo pessoas casadas devem possuir acesso às coisas da outra, quanto mais um casal de namoradinhos ciumentos. Logo o pau vai quebrar pra valer por causa de qualquer conversinha fiada e desnecessária que possa surgir. Agora que a garota já está com o pé atrás com ele, não vai demorar muito e a casa vai cair - para o namoro e, também, para a antiga amizade.

Caso 11 - Burrice Virtual Opcional
 Aproveitando a deixa sobre internet, entro agora em um caso bastante comum: namoros virtuais.
 Realmente seria um caso comum se a garota em questão não desse crises de choro e tivesse demasiado ciúmes do carinha que ela não conhece, nunca viu, e que possívelmente venha a ser um fake.
 Não há muito o que dizer sobre isso, é uma burrice explicita e fora de discussão. Como pode alguém sofrer e se entregar a alguém que nunva viu, nunca tocou. A menos que seja uma coisa meio divina, tipo Deus, que ninguém vê, mas meio mundo já disse que viu, ouviu e sentiu. Quem sou eu pra duvidar né?
 A boa notícia é que ela - a garota do namorado virtual - transformou o cara em ex-namorado. Isso me deixou muito feliz, até porque eu tenho um carinho muito grande pela pessoa dessa garota.
 Ela é bastante legal e agradável, e agora parece que está ficando inteligente também.
 Se existe um caso de cura da burrice afetiva opcional, possivelmente seja este.


Caso 12 - 3
 Como já cantara Britney Spears: "1, 2, 3. Não somos só eu e você. Estamos à uns oitenta graus, e eu estou presa no meio...". Seria bem assim se o meu próximo exemplo resolvesse pegar todos os seus três namorados de uma só vez. Mas não, ela prefere enganar todos eles e pensar que nunca será descoberta.
 Na verdade ela não é má. A desculpa é que ela gosta dos três igualmente, e como não consegue escolher um só, acaba pegando todos. A solução é prática, mas convenhamos que a moral da guria vai cair no dia que ela quiser um namorado de verdade, até porque muita gente sabe dos rolos secretos dela.
 Piorando a situação, vamos ao quesito da história que contribui para que tudo dê errado. Um dos garotos é uma miniatura de homem feio igual o Diabo e que ela acha... simpático; o outro é um guri que aparenta ter quinze anos de idade, mas que arranca suspiros dela quando para sua moto em frente a escola; o outro é nada menos que o pai do filho dela. Tudo isso numa única briga só pode arrancar muito sangue.
 A mundo é feito de escolhas, e quem quer abraçá-lo por inteiro acaba ficando sem os braços. Essa é mais uma amiga de que gosto muito, e espero que a casa não caia na cabeça dela, pra depois ela sair falando que homem é que não presta, e que ninguém lhe deu o valor que merecia, etc.

Caso 13 - "Meu Bandido Preferido", Parte 2
 Vocês se lembram da garota que tem tara por bandidos, no Burrice Afetiva Opcional II? Ela está de volta já na terceira edição! Depois de apanhar das ex-namoradas do cara e ser tratada por ele como se fosse um nada diante de suas amigas, ela não desistiu. Confiram agora a continuação desse caso impresionante.
 Até onde sei, o bandido sentiu falta do sexo frequente que ela proporcionava e voltou pedindo desculpas. Burra, ela o perdoou e até chegou a pensar que ele lhe daria uma aliança - coitadinha!
 Eles marcaram um encontro no horário de aula dela, mas num relance ela se lembrou de uma prova inadiável e não compareceu ao encontro. Mais tarde, ele não ligou e nem apareceu na porta da escola.

 No dia seguinte, no jornal policial do meio-dia, uma notícia anunciava a prisão em flagrante de um traficante de drogas. Ela não podia acreditar, o sujeito fora preso bem na hora e no lugar onde ela havia marcado o encontro com seu namorado.  
"Peraí... é ele!"
 Chocada, abalada e sem resposta; assim ela ficou durante a semana seguinte. Pensar que poderia ser pega junto com ele enchia sua cabeça com a reação de sua família, que acha que ela é uma garota comportada. Tudo aquilo bateu como uma pancada na cara, talvez agora ela acordasse...
 Não muito tempo depois. Ela já sorria novamente. Rindo e brincando com suas amigas de sempre.


 Curioso, questionei a ela sobre o rapaz e ela - baixando o semblante - respondeu que ele ainda estava preso. Fiz questão de lembrar a ela da sorte que tivera, e por incrível que pareça ela concordava com tudo que eu dizia. Ao fim da conversa, perguntei se o suposto amor que ela sentia pagava toda aquela delicada situação. Você já deve imaginar a resposta - esse é o típico caso em que eu mando tomar no c#!

Casos 14 e 15 - Descobrindo na Prática
 Esses, particularmente, foram dois casos parecidos que me fizeram rir bastante.

 Começando com a ingênua novata da escola, que se apaixonou a primeira vista pelo sujeito mais pagante que conheço. A história dele é simples: um baixinho, feioso e cabeçudo. De repente a mãe natureza resolve crescer o moleque, deixando a cabeça mais proporcional ao corpo. Como havia começado a malhar, não para de levantar a camiseta para mostrar o tanquinho que não terá mais daqui alguns anos.
 Eu disse a ela que não era boa escolha. Mas como mulher não ouve conselhos, ela pegou o pagante, como já dito. Ele desdenhou a novata no mesmo dia. Ela ficou morrendo de raiva de si mesmo por não ouvir meu conselho e agora sai espalhando que o cara beija mal - só pra amenizar a burrice e o fato de ter sito tão fácilmente descartada por um cara que não está em condições de escolher muita coisa.

 Chegando agora ao nosso último, quando uma de minhas amigas pervertidas chegou até mim dizendo estar louca por um certo carinha - famoso nas redondezas. Ela me pediu opinião sobre ele, e eu, sinceramente, disse a ela que ele ainda era só um garoto a procura de diversão, e que, julgando pelo fogo dela, não iria dar conta. Ainda assim, ninguém contaria melhor este caso do que ela mesma.
 "Eu tinha que provar do doce que eu tanto queria. Foi numa festa adolescente que nós dois sobramos e a coisa começou a desembolar justamente do jeito que eu queria. Demos amassos quentes e quando dei por mim eu já estava sem roupa na frente dele. Ele tirou a roupa também e colocou logo a camisinha, para um sexo seguro. Porém, chegando na portinha, não sei o que houve - ele não aguentou. Acabou finalizando entes mesmo de começar. Foi o fim da festa pra mim! Ele lá, todo envergonhado, e eu put# de raiva, tentando manter a educação para não arrancar o pescoço daquele idiota inútil."
RGT

 Poucos dias depois ela me contou tudo, e - logicamente - a parte da história que eu mais gosto é quando ela me pede desculpas por não me ouvir.
Quem escuta bons conselhos, afinal?

 Cômico e trágico. Este é o diagnóstico óbvio da doença para todos os casos. Alguns se curam, outros não. O pior é saber que o remédio está próximo de todos, a chamada vergonha na cara, que ninguém faz muita questão de ter. Ficamos por aqui, e a boa notícia e que novos casos já estão chegando aos meus ouvidos apurados, e saibam leitores: estarão aqui em breve.

Até o burrice IV...

3 comentários:

  1. o Melhor Burrice Afetiva Opcional, e o engraçado qe todas pedem sua opinião mas nunca te segueem. :s
    maas afinalpqe pedem opinião então?
    Mas afinal isso foi mto bom msm. (yn)

    ResponderExcluir
  2. Eu ri e muito! O pior é saber quem são cada uma de suas vitimas... ¬¬' Morro de dó. kkk
    Caso 15
    (O "curioso": -Só uma dúvida: tem gente achando que ele tem cara de quem beija bem. Ele beija bem?
    A vítima: -Não, ele não beija bem :S.
    O "curioso" vira e fala: Ouviu. Matou sua curiosidade?! Depois foi lembrando disso o dia inteiro (..) kkkkkk)
    Parabéns garoto, sempre atento ao que está a sua volta. Cada dia melhor!
    Que venha o burrice IV! =)

    ResponderExcluir
  3. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk geeente, ri muito, seu blog é muito bom . too doooooida pra ver o Burrice IV , kkk ;D

    ResponderExcluir