quarta-feira, 31 de agosto de 2011

♪♫ Blackbirds

Linkin Park - Blackbirds (Tradução e Música)

Largue isso; levante-se... vá para as ruas.
Melhor prender aquele moleque...
Rosto cheio de dentes, quando solta um cuspe,
estimulando a batida como uma fera,
agitando o quarteirão no repeat.
Fala de cortes como rajadas de sangue,
tinta vermelha nas mangas de quem você ama.
Deixe os doentes morrerem e os sinos vão tocar,
ponha moedas sobre os olhos, deixe o morto cantar...

Eu me arrepio e tremo de calor e frio.
Estou sozinho... comigo mesmo.
A cada erro eu cavo esse buraco,
através da minha pele e ossos.
É mais difícil recomeçar,
que nunca ter mudado...

Com pássaros negros me seguindo,
estou cavando minha própria cova.
Eles se aproximam, me engolindo...
a dor vem em ondas.
Estou recebendo aquilo que dei.

Eu suo nos lençóis enquanto a luz do dia desaparece,
tanto quanto eu me desgastei.
Fui aprisionado dentro dos erros que cometi,
esse é o preço que eu pago.
É mais difícil recomeçar,
que nunca ter mudado...

Com pássaros negros me seguindo,
estou cavando minha própria cova.
Eles se aproximam, me engolindo...
a dor vem em ondas.
Estou recebendo aquilo que dei.

Eu caio no chão como eu fazia antes.
Pare de olhar, estou tossindo, não posso mais ficar assim.
O que eu quero e o que eu preciso estão em constante guerra,
como um poço cheio de veneno, uma alma podre.
O sangue corre fraco, a febre arde...
e eu tremo pelo inferno que estes hábitos trazem.
Deixe os doentes morrerem e os sinos vão tocar,
ponha moedas sobre os olhos, deixe o morto cantar...

sábado, 27 de agosto de 2011

Smells Like "What?!"

 Uma salva de palmas para Miley Cyrus!
 O maior mal exemplo juvenil criado pela Disney virou destaque na última semana, mas não por seus próprios esforços, e sim porque foi votada e eleita pelos leitores da Rolling Stone americana como o pior cover da história, por tentar (da forma mais infeliz possível) interpretar Smells Like Teen Spirit, do Nirvana. Quem não conhece o lendário single, pode conferir aqui; e logo abaixo, segue a espalhafatosa versão de Miley para o rock'n'roll clássico. Sem exageros, uma verdadeira ofensa...


Ah, calaboqui Hanna Montana!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ensino Médio - 3º Ano

 Este é um bom dia; pertinente eu diria. Tenho usado dias como este para dar sequencia aos trapos desta série - este é o último.
 Depois de uma temporada de aventuras "longe de casa", retornei com absolutamente nada em mente. O tempo que passei  foi o suficiente para gravar memórias eternas em mim; memórias de amigos, amores, e de um lugar absolutamente mágico.
 Chegar aqui sabendo que não voltaria mais (por enquanto) me causou um certo pânico, mas a vida deveria suguir seu rumo natural e, novamente, aquele mesmo pensamento tomou a frente dos planos:
"preciso prosseguir com meus estudos."

 Um súbito início de ano se aproximou sem dar chance de respirar. Haviam poucas opções de escola pública, já que meus méritos passados ainda não me garantiam algo privado; entretanto, influências familiares me posicionaram num lugar bastante peculiar às culturas quadradas de minha hereditariedade. Era lamentável estudar ao lado de patífes como aqueles. Todos tão presos e ansiosos por sua própria liberdade, moldados à vontade da sociedade politicamente correta. Faziam o que haviam de fazer para cumprir os desejos de sua juventude, mas nunca baixavam suas máscaras podres. Não preciso entrar em mais detalhes para chegar ao ponto em que surtei e pedi minha carta de auforria - posso assim dizer. Descobri a peste que me fez querer abrir mão dos estudos. Logo, me livrar de todos aqueles malditos fantoches protocolados me fez bem, foi quando descartei todas as posíveis idéias de rendição.
 Mais tarde, consegui uma vaga e muitas ameaças de reprovação num colégio que mudaria minha vida nos próximos meses e através dos anos (até hoje). Um lugar simples, mas lotado de inúmeras personalidades únicas e atitudes ousadas, ainda costumo dizer que enfrentar o Firmo é como bater de frente contra todos os seus pecados - sem ter ao menos a chance de se pronunciar.
 Foi ali que retomei parte do que perdi sem saber muito bem de onde parei. Pude conhecer novos rostos e conceitos dos mais variados tipos, de radicalidade irracional às mais imbecis formas de respeito - tratando assim na maior educação. Contudo, um lugar divertido e bem acolhido pelo coletivo bom-humor; apesar do forte senso comum. Dentro e fora daqueles muros, ninguém era corajoso o suficiente para desafiar seus inimigos e tampouco covarde para se esconder; dias dominados por uma extrema tensão eram constantes e a escancarada vista para a rua não ajudava muito, mas o cair da noite sempre trazia consigo o incentivo de um próspero descanso, e a expectativa de um novo dia para consertar seus vacilos.
 Novos projetos nasceram, um personagem ousado e sem nomenclatura definida fora marcado para sempre nos murais do semestre, enquanto danças de colégio e votações de consursos malucos davam sequencia às loucuras compartilhadas por todos aqueles que, de braços abertos, acolhiam todas as nobres causas.
 Das extremidades nasceu um amor único e inexplicável. Quem tentou destruí-lo caiu e nem mesmo os dias mais violentos desuniram suas mãos - banhadas em risos e lágrimas. Ainda não definiram se ele era o cara certo para ela, mas sabiam que ela sim, era bonita demais para ele. Como dizia um velho provérbio, não durou muito tempo mas foi intenso o suficiente pelo tempo que durou. Inevitávelmente, os corações e as almas de muitos amantes e ficantes foram despedaçados e aparentemente cicatrizados pelo tempo, que deixou sua marca permanente em todos que cruzaram a passagem dessa errante trilha de emoções.
 Quando ela se foi, eu fiquei. E no fim, era só mais um recomeço... e não houveram garantias até que ele chegasse. Datas especiais escorreram junto as umidas tardes de verão até o resutado final, digno de inveja para muitos. Eu havia passado com sucesso e destruído todas as ameaças que alimentavam minha reprovação. Um estado psicológico abalado pelo terror fora substituido por triunfos inimagináveis de uma glóriosa caminhada até em casa. Ao som do melhor do dia, mais uma etapa fora, enfim, vencida.

Série Ensino Médio:
 Ensino Médio - 2º Ano (Parte II)
 Ensino Médio - 3º Ano

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Preço e Valor

"Não, eu não irei vender meu PlayStation 2 só porque tenho um Xbox 360 em pleno funcionamento!"

 Ainda que tal possibilidade tenha sido cogitada, foi preciso um esbarrão do tempo para perceber a diferença tecnológica e - não menos importante - sentimental entre eles. Parece assunto de nerd, mas responda-me então: quanto custa a cadeira na qual você está sentado? Caso não esteja sentado, quanto vale o esforço de ler este trapo de pé, ou deitado, ou sejá lá como você estiver? Possuimos respostas óbvias e até mesmo bastante precisas para muitas perguntas, enquanto para outras, simplesmente não sabemos o que responder e adotamos nosso peculiar silêncio da ignorância. A mensagem é objetiva, portanto não há muito o que render diante de observações tão simples e ao mesmo tempo tão complexas. Particularmente, me surpreendi quando reconheci o valor que pouca coisa pode ter e o preço de certos valores inestimáveis. Me senti tolo por não haver percebido tais maravilhas muito antes.
 A queda livre deste pensamento pousou na minha cabeça nas primeiras aulas de economia (na faculdade) e rasgou uma cortina de muitos conceitos errôneos que vinha sustentando acerca dos gostos e opiniões de pessoas próximas. É claro que muitos dos meus preconceitos não foram (e dificilmente serão) quebrados por esta simples matéria, mas é certo que estou aprendendo a refletir melhor sobre tudo que me cerca e sobre o propósito de cada coisa. Estes novos conceitos de comportamento não estão ligados a divindades ou a outras formas sobrenaturais e metafísicas; este propósito mergulha além das fronteiras do meu e do seu pensamento, e uma vez compreendido, será difícil erradicá-lo.

 Desde pirralho sempre sonhei em usar tênis All Star. Por motivos que nunca adentraram muito bem na minha cabeça, eu não podia usar o maldito calçado, e eram tantos os empecilhos que quando finalmente tomei meu primeiro All Star em mãos, não pude acreditar. Parecia surreal, além da sensação tosca de cuidado, como com um item emprestado, como se os tênis fossem fugir do meu domínio. Se algum diabo ousasse estrear meus novíssimos pisantes, então, eu logo partia para a arrogância. A cada manhã e sempre que necessário, era primordial que cada centímetro dos cadarços estivessem bem alinhados e limpos antes de serem calçados ou guardados. Este era eu, insuportávelmente munido de belos tênis All Star. Ontem, porém, olhei para o meu atual modelo surrado e desalinhado e tive uma certa pena dele; remorço acompanhado de nostálgicas lembranças de um dia ter jurado tanta fidelidade a estes tênis. Um pertinente vácuo atravessou meu cérebro até ser preenchido pela minha resposta: ainda que, de fato, exista valor, este agora é bem menor...
 Tantas reflexões sobre algo tão simples me fizeram crer, depois de um certo autoperdão, que não vale a pena julgar valores passados, modificar os presentes e nem mesmo premeditar os futuros. Estes valores são tão íntimos que nem mesmo aquele que o detém e afirma sua existência pode calcular sua imensidão. E não importa seu preço, os sacrifícios feitos, as trocas necessárias ou o prazo estipulado; existirá um valor pessoal que estará sempre acima de qualquer um destes pobres itens utilitários.
 Dessa forma, o que vale pra mim pode não valer para você, ou este mesmo valor pode simplesmente não ser tão alto, ou tão insignificante ou ainda menos tão equivalente ao que vale para mim. Pode ser ele humano, pessoal ou até mesmo um valor material... quem somos nós para julgar o valor das coisas?
 Tão relativo, denso, poderoso e oculto pode vir a ser; chegando despercebido através de simples realizações ou choques inesperados. Portanto, não meça esforços para obter o que vale sua satisfação; dê e ela o valor merecido e respeite-o quando precisar ir embora, para que outros valores possam entrar.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Na Faculdade

 Segundo minhas leigas observações pré-universitárias, graduação seria sinônimo de terror psicológico e atentado ao suicídio. Sim, pois bastou receber a notícia da aprovação no vestibular que, logo após as felicitações, caíram sobre mim toneladas de informação improdutiva sobre os próximos anos de estudo.
 Mas o que diabos há de errado nisso? Se prestamos uma prova para sermos ingressados numa faculdade, suponho que a intenção seja estudar mesmo, e estar apto a aprender; logo: nada mais justo que estudemos durante cada período. Entretanto, muitos alunos e ex-alunos fazem questão de criar uma bruta ênfase contra as leituras e os diversos trabalhos propostos (e não impostos) pela instituição.

 Como faço parte dessa realidade há pouco menos de um mês, posso dizer - sem dúvida alguma - que o desespero e a agonia tomam conta dos pobres aflitos universitários, tanto novatos quanto veteranos. O que me leva a questionar:
Sou eu muito tranquilo, ou é o mundo assim tão aflito?
 Minha própria natureza me ensinou a estudar, trabalhar, lutar e vencer... sem nunca deixar de respirar.
 Então, pra que tanta correria? Viva! Minutos a mais ou a menos na lanchonete não vão detonar com os seus progressos; assim como você não precisa copiar cada palavra balbuciada pelos professores. Aprenda a conciliar livros e cálculos aos preciosos minutos da sua vida.

 De um lado, muitos apedrejaram meus ouvidos acerca da faculdade, enquanto outros me disseram ser uma das melhores fazes da juventude. Mesmo estando aqui há pouco tempo, não nego a segunda afirmação. A faculdade dispõe ao aluno uma espécie de liberdade oculta. Essa estranha possibilidade de agir como bem entender, assumindo quaisquer consequências é, senão, muito justa. Porém, metade dos alunos não percebem que estão livres para tomarem suas próprias decisões e acabam transformando o ambiente universitário num jardim de infância com grades e cerca elétrica. Pobres coitados como estes saem de qualquer curso bem sucedido e caem direto na turma do melancólico professor epitáfio.

 A nova experiência, na prática, tem sido muito produtiva. Com 1º e 2º períodos misturados, existe uma sensação natural de separação dentro de sala, e nem mesmo as investidas da galera veterana consegue quebrar o gelo dos novatos chatos (sem generalizar, é claro). No geral, a teoria da afinidade sempre funciona; formam-se grupos em toda parte e logo você já está assando dentro de uma panela. Algo curioso na faculdade é que grupos distintos passam a existir, coisas que não se vê muito no ensino médio, como o grupinho das mulheres casadas, das pessoas mais velhas, dentre outros mais interessantes. Logicamente, existem os CDFs (Comitê do Desespero Frenético), o grupinho fanfarrão, os viciados em futebol, as feias e desprezadas, os nerds (que são bem diferentes dos CDFs), as patricinhas pau no c# e por aí vai...
 Estou gostando de vivenciar e escrever sobre isso, e poderia ficar horas descrevendo o que vejo, ouço e testemunho nos agridoces arredores universitários, sem contar aquilo que faço de vez em quando. Mas ainda sou novato, não tenho amigos, só gente implicante me cobrando trabalho. Sem neura, ainda há tempo para rever conceitos e preconceitos, e serão diversos períodos repletos de muitas opiniões que, certamente, estarão aqui no TRAPO em breve. Até lá, talvez as profecias de Leno, o sábio, estejam finalmente corretas... e que mais cedo ou mais tarde, isso tudo termine numa orgia. Disgusting!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

19

 Já fui Jesus no mesmo dia em que entrei na pele do Diabo. De todas as promessas que não cumpri, a maioria fiz a mim mesmo. Fui desleal. Já roubei e tive vontade de matar, me senti descaradamente roubado sem ao menos saber o que tiraram de mim. Investi pesado em planos sem perspectiva. Sonhei alto em nuvens carregadas de ilusão. Fui patéticamente tolo, ignorante e muito estúpido. Recorri ao desespero como primeira opção, caí na porrada, batendo e apanhando dobrado. Ainda crescido, chorei como uma criança sem colo. Paguei caro por cada palavra mal dita. Desisti de cumprir acordos, me esqueci dos combinados, rasgei muitos contratos, quebrei regras e sim, pensei que nunca fossem descobrir.
 Já beijei várias garotas numa mesma noite, e nenhuma durante meses. Já me arrependi por ter traido e novamente chorei - entretanto, superei. Me arrependi também de coisas que não fiz, quando acabei descobrindo que é melhor conhecer os resultados, por pior que eles sejam, do que ficar na vontade, fantasiando possibilidades. Já questionei minhas origens, minha criação, meus hábitos, minhas vontades e minha própria natureza. Tentei modificar aquilo que não deve e não pode ser modificado de maneira alguma. Já tentei fingir, muitas vezes consegui, e por isso eu menti... e como menti.
 Já discuti com meu alterego inúmeras vezes. Enfrentei violentas guerras entre razão e emoção, e ainda que muito sensato, fui explicitamente corrompido e desvalorizado. Com minha experiência, resgatei corações aflitos do infortúnio. Aprendi a não sentir pena de nada e dar mais créditos às minhas virtudes. Sofri bulling por ser diferente, pensar diferente e agir diferente; mais tarde compreendi que o valor da personalidade, inevitávelmente, incomoda. Experimentei doses de obsessão e loucura - tive muito medo daqueles que não as controlam. Explorei grandiosos impérios governados pela burrice e conquistei terras singelas às quais jamais imaginei pisar. Estive atento nas partes mais distintas do mundo, enquanto disperso para todo o resto. Já estive cercado por loucos que desconheciam todos os meus traumas.
 De católico fui à crente, permitindo que infectassem meu cérebro com doutrinas ridículas. Descobri o que é o bom senso e agora estou desviado de tudo o que me desgasta. Cheguei a pensar que a verdade estava descrita num único livro, mas desconfiei de sua credibilidade quando percebi que cada ser acredita apenas naquilo que lhe convém. Estive despreocupado quando finalmente aceitei que grande parte do mundo precisa ouvir um pouco dessas historinhas fantásticas para dormir em paz e seguir em frente.
 Já estive à beira da loucura. Passei por tratamentos psicológicos que me ajudaram a entender quem e o que sou. Tomei para mim o conceito de que todos, sem exceção alguma, precisam se tratar. Já fui negado e julgado pelas aparências, primeiras impressões e amores à primeira vista. Pratiquei o desapego, descobri o amor próprio, dei ênfase ao egoísmo, me tornei insuportável... enfim, eu nasci assim.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Reverie

 Um homem velho, solitário e cheio de arrependimentos nos avisou enquanto viravamos a esquina que o mundo acabaria em breve. Logo, vimos na TV especulações sobre o calendário Maia, que previa o fim de tudo... e em todo lugar se falava deste fim - um fim sem fundamentos lógicos que há muito promete chegar. Entretanto, tudo o que ainda vemos é o futuro, profundamente perdido em nossos sonhos.
 E o que seria de nós sem eles... sem os tais sonhos, ou sem as doces alucinações que nos permite escapar das promessas que nos causam tanto medo e ansiedade? Sabemos que não estamos muito bem por dentro, afinal, nada disso é real, senão uma louca vontade de que tudo fosse ao menos... diferente. Tantos sonhos nos conduzem à uma passiva e agradável insanidade, mas quando caímos nas inúmeras possibilidades que podem destruir nosso pequeno mundo e afundá-lo numa fossa ainda maior que próprio fim, não nos resta nada além do desespero. Talvez seja este o nosso fardo, uma eterna sina - vagar à beira de um iminente colápso, fantasiados como heróis do impossível, acima de todas as consequências.
 Ainda inseguros, sabemos que este medo está espalhado por toda parte e nos vigia a cada segundo; com passos silênciosos e mortais... nos causa um arrepio sinistro. Imóveis, não sentimos nada além de um frio devastador explodindo em nossas entranhas. Nossos corações pulsam ao sermos consumidos por outro acesso de loucura coletiva. Cada momento à frente é instável demais e pode, a qualquer perturbação, colidir com a verdade, em todos os seus meticulosos detalhes e entalhes violentos. Este é o nosso abismo sem profundidade certa, mentes interligadas mergulhando adentro no futuro, onde o talvez é a única certeza. Fechem os olhos, amigos, é o nosso último passeio... nosso estranho e acolhedor devaneio.