É um desafio para qualquer indivíduo devidamente maduro e posicionado, encontrar boas pessoas e formar um bom ciclo de amigos. Em toda parte, não interessa onde ou quando, vamos encontrar muita merda que nos enoja. A tarefa é simples mas pode levar tempo, os resultados são sempre instáveis porém provam sua determinação. Certamente, a arte de conviver é uma das mais abstratas e cansativas.

Somos jovens e precisamos de certo tempo e espaço; por muitas vezes uma facilitada na hora de fugir do hospício de nossos desejos. Queremos alguém para exercitar nossa lingua incasável, seja em beijos ou calunias; pulamos as barreiras e quebramos as regras pelo que julgamos certo, estamos caidos em amor e cegamente enganados por ele, criamos as feras mais bizarras sem termos a força de detê-los. Obrigatóriamente enfrentamos o mundo e seus monstros, armados e unidos contra nós.
São monstros de face cansada e altamente anganadora, muitos destes que abusam de sua dada autoridade. Monstros que não diferem resposta de irônia; seres dignos de pena, que desistiram da vida mas que insistem em perturbar a nossa, como se ver nossa desgraça fosse confortante para o ego abatido deles. Inimigos comuns da vida comum, uma preocupação latente e otária a qual damos demais atenção, pois não sabemos que em breve estaremos em outro nível, e saberemos lidar com tudo isso.
Lamentavelmente, muitos caem nas garras de tais predadores. Insetos criados de tal forma não aprenderam como fugir e não sabem como evitar; ainda estão presos por dogmas vindos de casa, da escola e da igreja. Mau feitos para a esperteza, os frutos de uma geração que respira mas está morta, morrendo em seguida como se nunca estivessem algum dia vivos. Vítimas do destino incerto, conformados com a desordem. A vergonha da minha geração, jovens sem atitude e de inútil iniciativa. Bastardos.

Sobrevivendo até aqui, minhas idéias explodem como nunca! Enquanto houver fôlego vou detonar com essa escória maldita. Não é uma rebelião, seja ela interior, talvez; mas não um motim para tocar fogo no esconderijo dos idiotas, por mais que a idéia seja tentadora. Mudanças forçadas do meu hábito não me tornarão melhor, apenas mais aceitável, e caso queira saber:
"Eu não ligo se alguém não se importa,
assim como não me importo com quem não se liga."
Sérgio Bitencourt
Curiosamente, apesar de usar um contexto e maneira diferentes, você neste post e eu em meu último falamos de um mesmo tema: as pessoas que interferem negativamente na existência de outras e pessoas que permitem essa interferência.
ResponderExcluirGostei e me identifiquei. Parabéns!
Monstros, pseudo-amigos e outros seres desprezíveis, todos temos. Infelizmente.
ResponderExcluirMas monstro mesmo é tu: Poutz, tu escreve bem, mesmo!
Continue assim!
Abraço!
P.s: Só num curti a cor do texto, se tu sabe ouvir também, então o blog só melhorará!
monstruoso teu post....adorei !
ResponderExcluirobrigado pelas visitas frequentes,vc valoriza meu blog !!!
passando de vez em quando !
http://universovonserran.blogspot.com
Faz muito sentido, antes eu tentava ser legal com todo mundo, hj nem falo mais com ''monstros''. Não sou obrigado a ter uma imagem de pessoa sociavel.
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