Burrice Afetiva Opcional II

 Leia o 1º post sobre o assunto. Clique aqui!

 Não estou mais incomodado, mas tenho dado muitas risadas. A desgraça alheia tem me feito muito bem, aprender com a burrice dos outros é algo primordial, e quando se tem a prova dessas comparações, nos sentimos ainda mais superiores a muitos otários e otárias, que jogam suas vidas no lixo por pouca coisa. Crendo que uma paixão desenfreada irão levá-las à algum lugar, são todas muito tolas e mal-amadas. Tenho pena delas, muitas não passam dessa fase.

 A segunda edição do burrice só foi possível graças a dois fatores: primeiramente à colaboração da galera tosca quebrando seus corações; e também às minhas observações, é claro. Muitos leitores pediram pra ler a segunda edição, e aqui está ela! Relatando o que meus olhos viram durante quase dois meses, e garanto meus amigos: é muita burrice pra tão pouco tempo. Mas aí vão os melhores casos dessa temporada:

Caso 5 - Pau que nasce torto...

 Conheci e fiquei com uma garota muito gostosa à algum tempo. Burra e patética na mesma proporção que seu corpo maravilhoso; não foi difícil conquistá-la, mas tudo que vem fácil - volta fácil. Foi quando eu pensei te-la salvado de suas péssimas companhias afetivas, quebrei a cara. Na verdade fiquei sabendo que eu era mais um na lista dos peguetes dela, e que ela havia voltado pra gandaia - cada semana com um namorado. Hoje ela me disse que mudou, mas pelo que ando reparando ela apenas trocou seu cenário podre, - do funk ao rap de favela - continua vadiando com suas amiguinhas e, basicamente, como muitas desse tipo, vivem carentes de sentimento. Afinal, de sexo e orgias elas são devidamente satisfeitas.

Caso 6 - Bobinha Arrombada

 No segundo caso, apresento uma baixinha sem graça e muito estúpida; eu adoro rir de garotas como ela. Sua vidinha mediocre se resume em declarações apaixonadas para o seu namorado fanfarrão, onde a coitadinha passa ela deixa sua marca - um coração com o nome do namorado. Bem, eu até tentei olhar o lado positivo da situação, mas me dei conta que ele não existia. Eu pensava que o namorado dela fosse um cara legal e sensato - no mínimo, mas descobri que ele é bem mais velho do que ela, e que seu apetite principal já havia sido saciado à muito tempo; no mais, ele não passa de um poser ciumento.

Caso 7 - Homens Bons

 Carência não é uma doença, mas um sintoma desta em questão. A cena não me impressionou, mas fiquei chateado em ver que uma colega de anos não havia mudado em nada a sua forma simplória de enxergar uma oportunidade afetiva. De repente ela chega, acompanhada de suas colegas biscatinhas, contando como foi a festa de rodeio na qual ela havia comparecido na noite passada. De longe fui bicando toda a conversa, com ela dizendo: "Meu Deus, eu nunca vi tanto homem bom na minha vida." Homem bom... Me considero um, mas será? Bastou perguntar o que significava um homem bom pra ela e: "Ah, um moreno gostoso... e rico, é claro!" Não posso afirmar com toda certeza, mas acho que o interesse feminino pela grana vem logo depois que o sexo já não satisfaz muito; de toda forma ela jamais citou o caráter do bom homem. Ela hoje é mais uma que chora a falta de alguém para compartilhar alguma coisa; mais uma pombagira sozinha na gaiola, esperando um bom urubu.

Caso 8 - Autógrafo
 As pesquisas do TRAPO sobre a burrice afetiva opcional foram muito promissoras, e agora descobrimos que não é necessário se relacionar com alguém para sofrer da doença, você pode muito bem amar alguém que mal conhece você; que tal? Este é o simples caso da adolescente infeliz que chega à escola toda excitada, querendo mostrar pra Deus e Marte o autógrafo que ganhou do seu ídolo. Infelizmente esse tipo de comportamento ainda causa inveja em muitas garotas, mas todos quinze minutos chegam ao seu fim.

 Assim como o exemplo aí de cima, muitos outros são vítimas da idolatria incontrolável. Sob minha visão, gosto e admiração são válidos para inúmeros artistas, mas um amor platônico é algo idealizado somente por imaturos sem amor próprio. Você pode até ficar p#tinho ao ver alguém xingar seu ídolo, mas será que seu ídolo te defenderá caso alguém fale mal de você? Não vou citar os ícones adorados aqui no blog, mais por uma questão ética mesmo, e também pra não dar muito na cara quem são minhas vítimas desse trapo.

Caso 9 - "Meu Bandido Preferido"

 Finalizando os magníficos exemplos de hoje, uma história digna de ser contada quando o assunto é a nossa querida doença. Ela é uma adolescente rebelde, ninfomaníaca e compromissada; ele, um traficante de quase trinta anos, pai de uma pequena criança e sem nenhum caráter. A bandidagem chamou a atenção dela, e partindo daí a confusão começou; assim como ela traia o namorado, o amante a traia várias vezes, prova disso é que a coitada apanhou de uma das mulheres do sujeito. Inconformada, ela traiu seu próprio amante com outro cara; agora, além de ter pegado o amante no flagra relembrando bons tempos com a mãe da criança, ela ainda teve que sentir na pele seu amado a ignorando, apenas para disfarçar, como se ela fosse uma lata de lixo - ou nem isso. Atualmente ela está sem namorado e sem amante, mas mesmo assim quer voltar pro bandido. Querem saber qual foi a desculpa dela? "Mas e agora? Quem vai me comer?" É, eu tive que ouvir isso; e acho que não preciso falar mais nada.

 Frases carentes e medíocres nos perfis da internet já não me dizem por#@ nenhuma, por mais que a sociedade esteja na decadência que está, não pretendo me contaminar com isso. Há um problema nas pessoas em procurarem o amor dentro de outras, elas custam a descobrir - ou nunca descobrem - que esse tão sonhado reconhecimento afetivo está dentro de si mesmo, acoplado em todas as suas escolhas.

 Você está feliz? Pergunte isso a si mesmo, tente enxergar o futuro com um pouco mais de essência, não é difícil. Existem doenças fácilmente curáveis, e o grande desafio está no remédio da opção, vindo de dentro das pessoas, que por não se aceitarem doentes e famintas de algo realmente satisfatório, se jogam numa enorme bola de neve amorosa, que continua crescendo e crescendo... Assim nunca serão amados, pois não sabem dar sentido à isso.

... e agora dizem que o amor virou lenda. TNC!

Clique aqui e confira mais bizarrices, no Burrice Afetiva Opcional 3.