sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Nunca é o Bastante

 Sorrateiro, deselegante, vai além de uma regra, quase um mandamento. E quem está satisfeito, afinal, quando nenhuma definição dada a este pequeno trapo será consideravelmente aceitável, ou adequada aos gostos de todos os fregueses? Esta não é lei da selva, do homem ou de Deus; ela passa longe de frases prontas vistas em filmes e lidas no jornal de domingo. As parábolas cristãs e os versículos bíblicos não se destacam diante de tal insatisfação, onde nem mesmo Murphy e sua lady podem interferir.
 Confuso? Olhe para si mesmo e tente enxergar as tonalidades fortes do sangue que te pagam e da sua demanda por ele. Depois de muito se enojar, respire e entenda que é natural, tão normal quanto uma fome canibal. E não é o bastante; nunca foi e nunca será. Se aplica em mim, à você e ao outro; em nós, vós e todos. Integral ou abreviado, sem preconceitos quanto a condição, sofrimento ou pressão.
Nunca é o bastante.

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