Voando na mente do apaixonado,
setas de ira mergulhadas em luxúria.
Adentro de sinuosas curvas convergem!
Subindo e descendo repentes se perdem...
Inconscientemente se esquecem.
Pontos distintos da mesma partida o ensinaram:
Que suas trilhas são semelhantes e incertas.
Que mentiras são portas sempre abertas.
Que seu orgulho não lhe impede de chorar.
Setas do apaixonado voam sem vida.
Podres e mortas, mas ainda sandias.
Mantidas na idéia em amarga nostalgia.
Do maligno soar aos pés capela,
sangue quente explode à apatia,
retalhando o rosto dela, numa bela sinfonia.
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