Antes de tudo tive que fazer uma escolha, minhas opções eram bem distintas e minha linha de pensamento esteve ligada aos outros, ao 'não prejudicá-los'. Sendo assim uma opção foi escolhida, e caso eu descobrisse que poderia ter pego as duas ou nenhuma, não havia mais tempo para lamentar. Aceitei, e encontrei algo que preencheu minha opção. Estranho dizer como as coisas acontecem de forma misteriosa; e que mesmo sendo misterioso, nossas escolhas possuem uma influência nisso. É a prova de que colhemos o que plantamos, mesmo que estejamos desorientados durante a semeadura.
De repente algo começa a rolar, uma situação inusitada me pegou de surpresa, era justamente aquilo que eu pensei que dificilmente aconteceria, mas que tolo sou eu! Enquanto a minha conversa com ela foi se desenvolvendo devagar, eu pensei em onde eu estaria se não estivesse ali. Eu mal a conhecia, mas foi divertido, nos estranhamos no início mas depois nos demos conta das diferenças. Então encherguei como uma escolha cega deu cor ao meu dia nublado; e como um papo descontraído conseguiu me fazer tão bem.
Depois que ela subiu as escadas do shopping eu não a vi mais, e daí pra frente foi só chateação. O que ainda me mantém de pé diante disso são justamente pessoas, que não me deixam cair, e pelas quais eu não irei desistir. Pessoas que merecem minha gratidão. De resto tudo esteve bem monotono, e a chuva no início da noite me inspirou a ir embora.
No ônibus, voltando pra casa, tudo aquilo me veio à mente. E sorri, pois sabia que eu estava me desapegando de quem me fazia mal, e me mantendo firme na medida do possível. Eu iria descansar pelo resto da noite, esperando pelas próximas surpresas das minhas escolhas.
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